Ainda que existam tentativas e alternativas para o terror como conhecemos, como os excelentes “O Farol” e “Nós”, existem outras tantas que seguem uma fórmula padrão, em que jump scares e clichês tomam conta da tela incessantemente. E este é o caso de “A Possessão de Mary”, com seu único acerto: ser lançado no mês de janeiro, época em que os estúdios se livram do que sabem que não vai lucrar.

O filme acompanha uma família que, de maneira espontânea e graças ao pai, sem a consulta de seus pares, compra um barco na intenção de ser seu próprio capitão e não depender mais de um chefe. Por maiores esforços que Gary Oldman faça, Jennifer Esposito e “sua turma” (já que o roteiro faz questão de não se aprofundar em nada) não conseguem acompanhar e o que era para ser um casal verossímil, em uma família bem estruturada, acaba se transformando em pessoas sem nenhum tipo de atrativo e sem um background necessário para que algum deles tenha relevância ao espectador.

A direção de Michael Goi, alinhada a um roteiro igualmente confuso, faz com que “A Possessão de Mary” seja mais um genérico desperdiçado em sua própria falta de originalidade.

Além disto, há uma tentativa frustrada de se apoiar em sua estrela, que apesar de ter uma lista extensa de filmes excelentes, ainda não têm milagres no currículo. Gary Oldman poderá ser melhor apreciado, ainda este ano, em “Uma Mulher na Janela”, novo longa de Amy Adams e Julianne Moore, que promete não ser um dos filmes esquecíveis de 2020.

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